sábado, 17 de outubro de 2015

Coincidências ou respostas?


Acredito que as coincidências que existiram na minha vida até ao presente foram tudo menos isso. Acredito que tenho alguém a olhar por mim e pelos meus. Acredito que as respostas que obtive, em todas as situações difíceis dos últimos anos, foram oferecidas por alguém que as colocou à minha frente para poder vislumbrá-las. A Cristina, uma colega que ficou colocada por erro na escola onde eu lecionava, é apenas um pequeno exemplo e confirmação do que escrevo.
É engraçado... inicialmente não simpatizei muito com ela - perdoa-me Cristina! Apesar de pertencer ao conselho de turma que eu presidia, só mais tarde tive tempo e oportunidade de conhecê-la melhor. Foi durante a hora de almoço, de um dia em que não me apetecera ir a casa, que tal aconteceu. A conversa proporcionou-se e, entre outros temas, falámos do Diogo. Pediu-me que lhe mostrasse os filmes das crises para poder aprender a identificá-las e ficou impressionada. Perguntou-me, então, se já ouvira falar de reconexão e cura reconectiva. Explicou-me apenas que se tratava de energias que atuavam no nosso organismo, restabelecendo o seu equilíbrio, e nos proporcionavam luz, amor e informação. Não me adiantou mais nada! Aconselhou-me a experimentar e ficámos por ali.
Na verdade já lera sobre medicina e terapias alternativas mas nenhuma me despertara o interesse como esta que me era totalmente desconhecida. No fim de semana seguinte, nem sei o porquê, recordei a conversa que tivéramos... peguei por impulso no PC e aventurei-me no conhecimento da cura reconectiva. Na semana seguinte li um livro sobre a mesma e começou a desenhar-se mais uma resposta para aquilo que era urgente - a marcação da segunda cirurgia do Diogo.
Não consigo explicar o que aconteceu... foi como um despertar, algo que me impeliu para seguir aquele caminho. Duas semanas mais tarde, num sábado de manhã, o Diogo fazia a primeira sessão de cura reconectiva. No final da mesma, o meu filho despertou e perguntou-me se tinha sido operado. Fingi não dar importância à questão e respondi "Não!...". Contudo, sabia que algo tinha acontecido durante a sessão, eu sentira-o na sala ao lado onde esperava em silêncio.
Nessa mesma tarde, o meu filho decidiu ficar em casa dos avós. O meu irmão, atleta de andebol, jogava em Fafe e os meus pais iam assistir ao jogo. O problema do meu filho era não suportar barulho e confusão, por isso, a avó já se mentalizara que sairia antes do final do jogo. Horas mais tarde recebi um telefonema da minha mãe - "O que fizeste ao teu filho? Ele está diferente... Viu o jogo até ao fim! Gritou pelo tio, bateu palmas... foi uma festa!". Mas o melhor estava ainda por acontecer... Três dias depois telefonavam do hospital São Francisco Xavier.

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