domingo, 3 de maio de 2015

Ser Mãe é...

Sorrir quando o coração chora silenciosamente...
Ser a luz quando os seus dias são cinzentos...
Ser o porto de abrigo quando as tempestades os agitam...

Ser o norte quando eles se sentem perdidos...
É ajudá-los a decidir e não decidir por eles...
Ser mãe é ser confidente e amiga...
Mas o melhor é ouvir todos os dias...
AMO-TE, MÃE! Como daqui até à Lua! 
heart emoticon


Hoje comemora-se o dia da mãe... e eu tenho o privilégio de ser mãe de duas crianças que são a razão da minha vida. O Diogo é o mais velhinho, tem 8 anos, e a Laura é a pirralha com 5 anos. Estas são as crianças que me mostraram e ensinaram o que significa a maternidade em todas as suas vertentes.
O Diogo foi uma criança muito desejada e nasceu aparentemente saudável. Gozei o lado tranquilo da maternidade durante 21 meses, depois começou a tormenta... sem qualquer explicação manifestou-se brutalmente uma epilepsia refractária que se traduzia em 50 a 60 crises diárias. De loucos! Viveram-se dias, meses em desespero e sem respostas. A angústia de nada poder fazer e a incerteza do que as crises poderiam estar a provocar ao Diogo assombrava o nosso pensamento, sem dar tréguas. Os meses foram passando entre exames e a descoberta da associação de anti-epilépticos mais adequada ao nosso filho. Por esta altura desisti de tentar uma segunda gravidez... 
O Diogo foi crescendo, sempre acompanhado pela sua epilepsia, e era o centro de todas as atenções. Estava na altura de aprender a partilhá-las e foi então que a Laurinha nasceu. 
A segunda gravidez foi muito penosa para mim. Tinha medo que tudo se repetisse... e tinha receio de não conseguir partilhar a atenção pelos meus dois filhos. Apesar de todos os receios, a Laura chegou e conquistou! Foi uma lufada de ar fresco! 
A Laurinha é uma menina que se tornou autónoma muito cedo. Começou a andar aos 8 meses e revelou-se precocemente muito determinada. É um autêntico furacão!
Questionei muitas vezes se o amor que tenho aos meus filho é igual... confesso que tive dúvidas. Mas será possível quantificar o amor? Não, não consigo fazê-lo! Posso dizer que são amores sentidos de modo diferente pois as exigências são diferentes. O amor que sinto pelo Diogo é vigilante e o amor que sinto pela Laura é confiante. Não posso quantificar... apenas sentir e ter a certeza que daria a minha vida pelos dois.
O Diogo e a Laura são a minha alegria, a minha vida e por eles vou ao fim do mundo... eles são o meu maior projeto... e eu sou feliz pois é maravilhoso ser mãe dos meus filhos!

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